Foto: Christian Porto
Durante muito tempo, o mercado de Joinville resistiu à "verticalização" da cidade como nos grandes centros e manteve conceitos mais usuais, com apartamentos amplos, poucas unidades e sem muita infraestrutura para oferecer.
Com o crescimento da cidade e em função de uma demanda reprimida, algumas construtoras passaram a apostar no conceito home club que já era uma tendência nas principais cidades.
Essa aposta foi certeira e caiu no gosto do joinvilense, visto que o trânsito começou a se tornar um problema na cidade e essas áreas comuns permitem aos moradores o conforto de não precisar sair de casa para ir à academia, por exemplo.
Outros fatores que influenciaram essas mudanças no mercado foram a violência e o custo de condomínio, pois os prédios mais antigos não são (e nem precisavam ser na época) bem equipados com guaritas e CFTV, e a pouquíssima quantidade de apartamentos num mesmo edifício elevava consideravelmente o custo que era rateado entre os poucos moradores.
Percebendo isso, grandes incorporadoras passaram a investir nesse segmento e em meados de 2008 surgiu o primeiro boom imobiliário de Joinville.
Com isso, os terrenos ficaram cada vez mais valorizados e escassos, principalmente na região mais central da cidade.
Em função da crise de 2014, muitas construtoras pararam de lançar novos projetos e o mercado se estabilizou até o primeiro semestre deste ano.
Mesmo com um cenário pessimista, algumas empresas mais bem estruturadas financeiramente seguiram apostando em projetos diferenciados para um público exigente que queria algo realmente de alto padrão em Joinville.
Um bom exemplo disso é o caso da Belmmen, uma construtora com uma experiência de 34 anos no mercado residencial e hoteleiro que está trazendo pra Joinville algo jamais visto antes.
A começar pela escolha dos terrenos em locais extremamente valorizados, a Belmmen investe pesado no acabamento de suas obras e traz um conceito de sustentabilidade, economia e conforto com um ar de glamour que faltava em Joinville.
Empreendimentos como o Ritz Class Jaguaruna, por exemplo, que oferecem até mesmo um Rooftop com bar e local de pizza, além de uma piscina com vista pro centro da cidade.
Esse conceito até pouco tempo atrás seria no mínimo ousado, mas a tendência do nosso mercado é acompanhar a evolução das grandes metrópoles e a tendência é de uma grande valorização pra quem apostar nesse conceito desde já.
Com a retomada da economia, a expectativa é que as construtoras voltem a lançar ainda mais e certamente os preços voltarão a subir. Só esperamos sinceramente que mantenham esse padrão elevado que Joinville merece.